Em 1779, é fundada a Academia de Ciências de Lisboa, com o objetivo de atualizar o progresso científico da época. No Arcadismo português a poesia é mais cultivada do que a prosa, o autor mais cultuado nesta fase literária portuguesa é Manuel Maria Barbosa Du Bocage, poeta que nasceu em 1765, em Setúbal, ingressou na Escola na Marinha, mas vivendo numa ida boêmia teve uma vida militar irregular. Em viagem à Índia esteve por algum tempo no Rio de Janeiro, retornando a Portugal em 1790.
Du Bocage alcançou grande sucesso literário em sua fase pré-romântica, revelando o seu inconformismo com o rigor habitual dos autores arcadistas tinham em escrever, Bocage se permiti se emocionar em seus poemas. Cronologicamente, o Arcadismo em Portugal termina em 1825, ano inicial do Romantismo português.
Características do arcadismo em Portugal:
- Rebeldia contra o Barroco
- Simplicidade da arte renascentista
- Atestava o desejo de repúdio às coisas inúteis
- Fuga da cidade
- Vida medíocre materialmente mas rica em realizações espirituais
- Convencionalismo Amoroso
Nas primeiras décadas do século XVIII,as idéias iluministas chegaram á Portugal. Um projeito de reformas políticas, econômicas,educacionais e culturais, voltada á satisfazer os interesses da burguesia mercantil e colonista quanto a equiparar Portugal novamente ás grandes naçãoes européias.
ResponderExcluirAs academias literárias eram agremiações que tinham por objetivo promover um debate permanente sobre criação artística, avaliar criticamente a produção dos seus filiados e facilitar a publicação de suas obras. Portuga contou com duas importantes academias árcades: a Arcádia Lustiana, que deu início em Portugal, e a Nova Arcádia, que contou com o maior poeta português do século XVIII : Bocage.
Durante o século XVIII, os escritores portugueses que mais se destacaram foram : Na poesia: Cruz e Silva, Correia Garção, Reis Quita, Nicolau Tolentino, Filinto Elísio, Marquesa de Alorna e Bocage.
Na Prosa: Correia Garção, Luís Antônio Verney.
No teatro: Cruz e Silva, Correa Garção, Reis Quita, Manuel de Figueiredo.
Sara Santos !